terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Lugar Ermo


Quantas vezes ele quis presentear com um anel – convite?

Quem sabe um convite de namoro, noivado, casamento... Quem sabe?

Quantas vezes ele pensou que seria?

E que aquela “dessa vez iria” e acabou não sendo, não avançando, não respondendo?

Quantas foram suas expectativas?

Quantos foram os planos?

Quantos?

Talvez hoje a imagem acima expressa com exímia precisão todo o sentimento de um coração singular, impar e que por muitas vezes quis ser plural, quis ser multiplicado - Ele ainda não conseguiu...

E continua “solitário” pensando na vida, pensando, pensando...

A solidão não é consequência de estar sozinho. Ela é muito mais expressiva que isso, na verdade é o resultado de diversas atitudes que felizmente ou infelizmente traçamos pra nós e nem nos damos conta disso, e quando olhamos pra nós mesmo, estamos vivendo-as.

Mas isso também não quer dizer que é de tudo ruim, é um processo necessário...

Assim como precisamos primeiro andar pra depois correr, assim como precisamos primeiro da graduação e depois, somente depois, a pós-graduação.

E hoje vivendo esse Lugar ermo e despovoado, ele consegue pensar...


3 comentários:

Anônimo disse...

Adorei seu texto!Quanta verdade

disse...

Se o personagem de sua história fosse real, eu diria a ele: bem-vindo ao clube!! jejejeje
Bjs, amigo!

Unknown disse...

No maior estilo Vítor e Léo...Deus e eu no sertão....