segunda-feira, 16 de abril de 2018

Indiferença



Como pode dizer que não sente?
Como pode não sentir mais?
Quando foi que ficou para traz?
Em que momento me perdi?
E se eu tivesse feito diferente?
E se o diferente tivesse ajudado?
Mas o que aconteceu, não foi amor?
Se amor fosse nunca acabaria?
Será o termino do amor a causa de tanta indiferença?
Como deixamos chegar a esse ponto? Meu Deus, como isso aconteceu???
Na indiferença esquece-se o calor, o brilho, a chama que deveria arde dentro nós - o Amor.
E como era gostoso aquecer-se desse sentimento que ecoava dentro de nós, fazendo-nos sentir como se não houvesse amanhã...
Mas ela, a indiferença, nos bloqueia...
Na indiferença não há tempo...
Perde-se a noção de espaço temporal, difícil tarefa é se planejar...
Quantos planos outrora rotina, outrora normalidade, agora, já de difícil rabisco e desenho... E o que é pior, difícil assimilação.
Indiferença é um mal que custa caro...
Pode custar uma vida toda...
Pode custar o que há de mais tenro, singelo e verdadeiro que há dentro de nós...
Nas nossas mãos a decisão de qual caminho percorrer, aliás, a decisão já está traçada não permitindo grandes alterações de rota, e por mais que tentemos algo novo escrever, é como se todas as possibilidades tivessem sido usadas não deixando reais alternativas para o cambio do status atual.
Quero te convidar, amiga leitora, a esquadrinhar seu coração e identificar em qual caminho perdeu o amor que havia em você, deixando espaço apenas para o vazio da indiferença?
Pense nisso...

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