segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Depois de muito tempo...


Depois de muito tempo aqui estou eu de novo...
Depois de algum tempo, a vontade de escrever...
E em todo esse tempo, as palavras mesmo que não verbalizadas, eram somadas umas nas outras, faziam sentido, mas não eram expressas...
Engraçado o significado da escrita para mim, é como se ela fosse a válvula de escape das emoções, é como se fosse o canal pelo qual é possível extravasar coisas que eventualmente não fazemos de outra maneira.
Espero voltar com a mesma entonação, voracidade e verdade.
Quem sabe agora, eu consiga levar a sério e expressar as verdades, inquietudes, certezas e desvarios que há em mim.
Afinal, do que vale a beleza de uma palavra, se não a profundidade de seu alcance?
Palavras devem tocar o mais íntimo do coração.
Devem sensibilizar o insensibilizável.
Desvendar os mais profundos e arraigados segredos.
Dar clareza aos mistérios, ou simplesmente, tornar mistério o que é absolutamente claro...
Devem ser reais.
Devem ser verdade.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Soltando o verbo

O verbo - A expressão

Por quanto tempo eu andei aqui escrevendo de maneira enigmática, sem uma definição clara daquilo que estava dentro de mim, mas as inquietudes são tão grandes que prefiro falar, prefiro externar tudo aquilo que sinto.
Difícil tomar coragem e dizer tudo aquilo que sentimos, mas necessário é a sua expressão, e essa, nos remete realmente aquilo que somos, sem disfarce, sem melindre e sem medo.
Não é fácil viver tentando esquecer-se de você mesmo fingindo para si que está tudo bem, que não há nada de errado e esse sentimento carregado com o passar do tempo vai sufocando-nos até que o dia menos esperado chegue. Falo amigo leitor do dia em que Parei! Isso mesmo, esse é o nome que darei para ele (o dia): Parei!
Parei de não querer as coisas que quero, tentando agradar um ou outro evitando o barulho que esse querer pudesse fazer...
Parei de me abster pensando estar fazendo o certo e vivendo uma vida mediana como se o mundo estivesse à espreita do outro lado da porta, e que o medo me enclausurando de maneira indubitável não me deixasse sair...
Parei de querer e não ser correspondido, pois com o tempo, esse meu “amigo inimigo” Tempo, o querer se transformou em NÃO QUERER e esse hoje tem se tornado uma muralha que é de difícil transbordo, e assim, intransponível, não me deixa ver outra opção...
Parei de ficar esperando os outros terem atitudes que eu sempre tive (decisão), mas que com o tempo abstive-me delas deixando-as absolutamente a mercê dos comandos alheios, e esses, sempre seguem caminhos que nem sempre são os meus também...
Parei de fingir que está tudo bem, enquanto na verdade, não estava tão bem assim...
Parei de esperar...
Parei de pensar...
Parei de achar...
Agora espero que o tempo não pare, e que ele, o tempo, não me traga notícias dolorosas no futuro.
Esse é o grito de um peito ansioso por falar, que pensando, pensando, deixou de lado seu próprio grito abafando-o sobremaneira.
Talvez você não entenda esse enredo, contudo, saberá que existe aqui um ser pensante que tem suas vontades, crenças e costumes e que possivelmente são diferentes dos teus.

Pense nisso...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Em algum momento sempre nos perdemos.

Sentido de direção e norte...
Em algum momento sempre nos perdemos.
 Sabe quando você é todo dono de si, o prepotente, a pessoa mais resolutiva e cheia das respostas e teorias no mundo?
Pois é, no auge de nossa altivez nem nos damos conta de que as coisas não acontecem necessariamente no caminho em que imaginamos...
Quiça pudéssemos endereçar novos caminhos e direcionamento com o cursor ainda em rota, mas...
 É verdade dizer que em alguns momentos nos perdemos...
 Perdemo-nos no caminho que trilhamos despretensiosamente, aquele mesmo que entendíamos que não faria diferença, ou que não nos tocaria tanto, pois estava totalmente sobre controle.
Perdemo-nos quando enxergamos depois de um período que as perguntas são maiores que as respostas, ou o que é pior, quando percebemos que estas perguntas são absolutas e ensimesmadas, e assim, não encontramos resposta alguma pra elas.
 Isso mesmo: Respostas!
 Estas ou a falta destas nos balançam deixando-nos sobremaneira perdidos, é como se a bússola da vida perdesse a calibração e com esse desarranjo, fosse levado nosso senso de navegação e toda orientação que há em nós.
 Nos perdemos no tom...
 Nos perdemos na entonação...
 Nos perdemos na intenção...
 Difícil é nos encontrarmos novamente, e assim, a deriva, alienados de respostas... seguimos vivendo e buscando entender em qual trecho da história ficamos parados, ou que simplesmente...
 ...nos perdemos...