O verdadeiro Lobo - O ladrão!

Cuidado com ele e suas falsas convicções... 

Aqui estou na frente do computador, são 00:27h e a única coisa que consigo pensar é na figura de um lobo. Uma imagem clara que por algum tempo fez muito sentido.

O lobo aqui simboliza o roubo, aquilo que lhe foi tirado e que te causa irritação, raiva e ao mesmo tempo tristeza...

Acho que a palavra correta é realmente tristeza, ela expressará a dor da perda, do abandono, do Adeus...

Imagine você que o roubo é algo absolutamente inesperado, é como se no momento menos esperado te levassem aquilo que você queria muito, e isso com certeza lhe causará repudia, raiva, sensação de impunidade... Tudo isso porque naturalmente criamos planos para aquilo que é nosso, imaginamos que faríamos assim ou assado, planejamos futuro, planejamos, planejamos, simplesmente planejamos.

Aquilo que lhe foi roubado é todo que você quer e que não quer perder, não quer ficar sem...

Entendo que as primeiras sensações realmente sejam essas, mas com o tempo, novamente meu “amigo inimigo” tempo, imagino que vai fazendo-nos realmente entender que, tudo bem, depois conseguiremos repor aquilo que nos foi tirado, mas que com certeza jamais será esquecido, e SIM, mudará toda a historia de nossa existência.

E ao bem que lhe foi tirado, apenas cabe a mensagem do Adeus, e que se ele soubesse o quanto já faz falta arrumaria uma forma de voltar ao dono, trazendo-lhe calmaria e felicidade.

Ao ladrão, que saiba cuidar com tanto esmero como lhe é devido, e que do contrário arrumará pra si um grande problema!!!

Que o tempo mostre todas as coisas e traga consigo a paz, aquela que transcende todo entendimento, a mesma que nos faz ficar tranquilos e seguir em frente lutando para conseguir novamente o bem que nos foi surrupiado...

E eu ficarei aqui, esperando os ponteiros do meu relógio seguirem seu próprio ritmo e com ele o aperto da falta causada pelo rapto.

Deixo uma frase como de costume:

“Na vida, nem sempre aquilo que temos com tanta convicção se torna um Fato, e o Fato que não damos o devido cuidado, quase sempre acaba tornando-se a mais real convicção!”

Pense nisso.