Ela conseguiu desvendar o enigma, e realizou 2 textos que expressam com exímia precisão tudo o que eu queria, publicarei os 2 aqui.
Segue o primeiro:
Porque será que muitas vezes insistimos em mudar a natureza das coisas? A natureza da gente?
Eu nunca conheci ninguém que ao querer se descaracterizar encontrou a felicidade ou um caminho melhor que o seu próprio.
Às vezes por influência de amigos, outras por cansaço de si mesmo, outras por vontade de se aventurar em uma realidade diferente.
Tentar, PODE!
Querer, também PODE!
Viver, claro que PODE!
O que NÃO PODE é ir tão longe na auto ilusão que depois não se consiga voltar.
O que não é legal é passar por cima de princípios construídos ao longo de uma vida inteira para agradar ao próprio ego, aos amigos ou à modernidade.
Não dá pra vestir outra vida pra se enquadrar na normalidade da época.
Valores, ou você tem ou você não tem.
Personalidade, idem!
Dá para mudar? Dá!
Mas aí já não é você.
Aí, perde-se a característica marcante.
Aí, com o tempo perde-se a memória do que sempre se foi.
Aí, perde-se o sentido.
Aí, perde-se tudo.
Aí, perde-se.
Um dia ainda descobre-se a diferença entre transformação e *metanoya.
Aí vão saber que não é preciso deixar de ser si mesmo sem ter que se contentar com o comodismo patético daquilo que se é.
Vão saber que o querer se aperfeiçoar vivendo em outros mundo não descaracteriza ninguém, só melhora.
* Palavra grega que significa mudança de mente.
Meta = mudança
Noya = mente
Os gregos entendiam que a mente (psiquê/ alma) , eram parte mutáveis do homem, onde é formado seu caráter, onde se localiza seus sentimentos e todo aprendizado e a personalidade era a parte do homem que ficava em seu SOMA (espírito).
Um comentário:
Boa, amigos! Ótimo texto e ótima foto!
bjs
Fê
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