As vezes me pego pensando na vida e em tudo que ela nos remete, em todas as situações complicadas que nós seres humanos constantemente nos colocamos.
Com certeza a situação é muito mais simples do que pensamos, mais freqüentemente exageramos com nossa faculdade de tornar as coisas complicadas.
Coloco-me a pensar:
Será que um dia essa inquietude que me assedia deixará de existir?
Será que um dia conseguirei viver somente com aquilo que me basta ou que tenho?
Será que um dia eu mudarei?
Essas são perguntas que vira e mexe ficam martelando na minha cabeça, porem acho que a resposta está bem próximo de vir à tona, e quando eu a descobrir?
Será que a usarei?
Será que terei a capacidade de viver obedecendo a essa minha nova descoberta?
Sei lá.
Continuo pensando na vida...
P.S.: Essa estátua (foto acima) é de João Cabral de Melo Neto, autor de Morte e Vida Severina e Câo Sem Plumas, entre outros. Ela fica localizada às margens do Rio Capibaribe, no Recife e faz parte do circuito dos poetas que têm várias estátuas espalhadas por vários cantos da cidade.
4 comentários:
"...E não há melhor resposta
que o espetáculo da vida:
vê-la desfiar seu fio,
que também se chama vida,
ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente, se fabrica,
vê-la brotar como há pouco
em nova vida explodida;
mesmo quando é assim pequena
a explosão, como a ocorrida;
mesmo quando é uma explosão
como a de há pouco, franzina;
mesmo quando é a explosão
de uma vida severina."
João Cabral de Melo Neto.
Melhor que ele responda, do que eu...rs
Que texto maravilhoso esse que vc postou acima...
Faz parte de:
Morte e Vida Severina
Ótimo Priscila...ótimo!!
Aí vem a Vida e canta pra você assim: "deixa eu te levar..."
:)
Mas acho algo fundamental: o desejo daquele que sabe o que quer e sua tentativa em mudar. Pode ser que a mudança mate, mas a estagnação mata pela falta de tentativa... e acho isso bem pior que tentar e quebrar a cara depois... Impossível saber se não tentar.
Pense nisso (desculpe roubar sua frase..akakkak).
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