Os limites entre o amor e o ódio...
Interessante como esses dois estão o tempo todo muito próximos,
mas são antagônicos...
Ao mesmo tempo que se ama, se odeia...
Que se quer, não se quer...
Que é muito bom, é horrível...
Essa semana aprendi o significado disso. Vivemos tentando
encontrar respostas que justificam nossas decisões, encontrar respostas que nos
confortem mesmo quando essas não são tão verdade assim.
Penso que podemos tratar as coisas de maneira diferente.
Temos e devemos encarar a realidade dos fatos e pautados
nestes, aceitar as suas consequências de cabeça erguida...
Do que adianta criar factoides para justiçar as decisões?
Afinal, onde fica o aprendizado se agirmos assim?
Do que adianta procurar defeitos nos outros quando na verdade,
deixamos de olhar pra nós mesmos e de identificar o que se há de melhorar e os
aprendizados que uma ou outra situação traz...
Na minha vida sempre fui muito decidido para tudo!
Não sou do tipo que fica em cima do muro, não sou aquele que
vai na "batida do bumbo", que gosta da vala comum, que segue a manada, mas pelo contrário, prefiro
definir meus próprios rumos, caminhos, sabendo sempre que cada decisão traz
consigo responsabilidades, julgamentos e porque não dizer, traz também dores, é inevitável...
Quem foi que disse que seria fácil!?
Quem foi que disse que o fácil é o melhor caminho?
E quem disse que o nossos caminhos são os mesmos?
Amigo leitor, espero que esse texto te faça refletir acerca
disso, e que você possa encarar a realidade que lhe é imposta, e não importa a
quão dura, absoluta e intransponível ela seja... se atire e viva!!!
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Quero aqui fazer reflexão...
Imagine que tem duas crianças num quarto, eles são irmãos,
já é noite e os dois ouvem algo no corredor que saindo de seu quarto, dará na
sala.
O corredor é grande, a penumbra é uma realidade, mas na
porta eles veem uma boneca parada ali na frente, do lado oposto ao deles, no
final do corredor.
Ela é assustadora, está estática, imóvel, uma cena aterrorizante...
O primeiro irmão assustando-se, logo grita e
volta correndo para debaixo da cama... ele está aterrorizado, amedrontado,
acanhado!
O segundo irmão, também está aterrorizado, com muito medo...,
mas em fração de segundos ele sem pensar, e com muita coragem corre em direção
a boneca e a chuta para longe...
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Analisando a cena, fica evidente que existem diversas
maneiras de tratar o mesmo assunto, pessoas encaram as coisas com base em suas
convicções, medos, e vontades, mas que são balizadas pela capacidade de resolução
que temos.
Eu sou o cara que sempre vai chutar a boneca para longe...
E você?
Pense nisso...